terça-feira, 30 de março de 2010

Carta do Zé agricultor para Luis da cidade

Autor: Luciano Pizzatto (*)

Luis,

Quanto tempo. Sou o Zé, seu colega de ginásio, que chegava sempre atrasado, pois a Kombi que pegava no ponto perto do sítio atrasava um pouco. Lembra, né, o do sapato sujo. A professora nunca entendeu que tinha de caminhar 4 km até o ponto da Kombi na ida e volta e o sapato sujava.

Lembra? Se não, sou o Zé com sono... hehe. A Kombi parava às onze da noite no ponto de volta, e com a caminhada ia dormi lá pela uma, e o pai precisava de ajuda para ordenhá as vaca às 5h30 toda manhã. Dava um sono. Agora lembra, né Luis?!

Pois é. Tô pensando em mudá aí com você.
Não que seja ruim o sítio, aqui é uma maravilha. Mato, passarinho, ar bom. Só que acho que tô estragando a vida de você Luis, e teus amigos aí na cidade. Tô vendo todo mundo falá que nóis da agricultura estamo destruindo o meio ambiente.

Veja só. O sítio do pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que pará de estudá) fica só a meia hora aí da Capital, e depois dos 4 km a pé, só 10 minuto da sede do município. Mas continuo sem Luz porque os Poste não podem passar por uma tal de APPA que criaram aqui. A água vem do poço, uma maravilha, mas um homem veio e falô que tenho que fazê uma outorga e pagá uma taxa de uso, porque a água vai acabá. Se falô deve ser verdade.

Pra ajudá com as 12 vaca de leite (o pai foi, né ...) contratei o Juca, filho do vizinho, carteira assinada, salário mínimo, morava no fundo de casa, comia com a gente, tudo de bão. Mas também veio outro homem aqui, e falô que se o Juca fosse ordenhá as 5:30 tinha que recebê mais, e não podia trabalhá sábado e domingo (mas as vaca não param de fazê leite no fim de semana). Também visitô a casinha dele, e disse que o beliche tava 2 cm menor do que devia, e a lâmpada (tenho gerador, não te contei !) estava em cima do fogão era do tipo que se esquentasse podia explodí (não entendi ?). A comida que nóis fazia junto tinha que faze parte do salário dele. Bom, Luis tive que pedi pro Juca voltá pra casa, desempregado, mas protegido agora pelo tal homem. Só que acho que não deu certo, soube que foi preso na cidade roubando comida. Do tal homem que veio protege ele, não sei se tava junto.

Na Capital também é assim né, Luis? Tua empregada vai pra uma casa boa toda noite, de carro, tranquila. Você não deixa ela morá nas tal favela, ou beira de rio, porque senão te multam ou o homem vai aí mandar você dar casa boa, e um montão de outras coisa. É tudo igual aí né?

Mas agora, eu e a Maria (lembra dela, casei ) fazemo a ordenha as 5:30, levamo o leite de carroça até onde era o ponto da Kombi, e a cooperativa pega todo dia, se não chove. Se chove, perco o leite e dô pros porco.

Té que o Juca fez economia pra nóis, pois antes me sobrava só um salário por mês, e agora eu e Maria temos sobrado dois salário por mês. Melhorô. Os porco não, pois também veio outro homem e disse que a distancia do Rio não podia ser 20 metro e tinha que derruba tudo e fazer a 30 metro. Também colocá umas coisa pra protegê o Rio. Achei que ele tava certo e disse que ia fazê, e sozinho ia demorá uns trinta dia, só que mesmo assim ele me multô, e pra pagá vendi os porco e a pocilga, e fiquei só com as vaca. O promotor disse que desta vez por este crime não vai me prendê, e fez eu dá cesta básica pro orfanato.

O Luis, ai quando vocês sujam o Rio também paga multa né?

Agora, a água do poço posso pagá, mas tô preocupado com a água do Rio. Todo ele aqui deve ser como na tua cidade Luis, protegido, tem mato dos dois lado, as vaca não chegam nele, não tem erosão, a pocilga acabô .... Só que algo tá errado, pois ele fede e a água é preta e já subi o Rio até a divisa da Capital, e ele vem todo sujo e fedendo aí da tua terra.

Mas vocês não fazem isto né Luis. Pois aqui a multa é grande, e dá prisão. Cortá árvore então, vige!! Tinha uma árvore grande que murcho e ia morre, então pedi pra eu tiráa, aproveitá a madeira pois até podia cair em cima da casa. Como ninguém respondeu aí do escritório que fui, pedi na Capital (não tem aqui não), depois de uns 8 mês, quando a árvore morreu e tava apodrecendo, resolvi tirar, e veja Luis, no outro dia já tinha um fiscal aqui e levei uma multa. Acho que desta vez me prende.

Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova Lei vai dá multa de R$ 500,00 a R$ 20.000,00 por hectare e por dia da propriedade que tenha algo errado por aqui. Calculei por R$ 500,00 e vi que perco o sítio em uma semana. Então é melhor vendê, e ir morá onde todo mundo cuida da ecologia, pois não tem multa aí. Tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazê nada errado, só falei das coisa por ter certeza que a Lei é pra todos nóis.

E vou morar com vc, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usá o dinheiro primeiro pra compra aquela coisa branca, a geladeira, que aqui no sítio eu encho com tudo que produzo na roça, no pomar, com as vaquinha, e aí na cidade, diz que é fácil, é só abri e a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nóis, os criminoso aqui da roça.

Até Luis.

Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas não conte até eu vendê o sitio.

* É engenheiro florestal, especialista em direito socioambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Advogados...


Um chefão da Máfia descobriu que seu contador havia desviado milhões de dólares do caixa.

O contador era surdo. Por isso fora admitido, pois nada poderia ouvir e, em caso de um eventual processo, não poderia depor como testemunha.

Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os US$ 10.000.000, levou junto seu advogado, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.

O chefão perguntou ao contador:

- Onde estão os U$10 milhões que você levou?

O advogado, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao contador, que logo respondeu (em sinais):

- Eu não sei do que vocês estão falando.

O advogado traduziu para o chefão:

- Ele disse não saber do que se trata.

O mafioso sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do contador, gritando:

- Pergunte a ele de novo.

O advogado, sinalizando, disse ao infeliz:

- Ele vai te matar se você não contar onde está o dinheiro.

O contador sinalizou em resposta:

- OK, vocês venceram. O dinheiro está numa valise de couro marrom, que está enterrada no quintal da casa de meu primo Enzo, no nº400 da Rua 26, quadra 8, no bairro Queens!

- O mafioso perguntou para o advogado:

- O que ele disse?

O advogado respondeu:

- Ele disse que não tem medo de viado e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho.

100 anos da vírgula

Sobre a Vírgula

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dica de Viagem: Carrancas MG

Estrada Real: Carrancas é conhecida como Terra das Cachoeiras



A Cachoeira da Fumaça é o cartão postal de Carrancas, apesar de suas águas seren impróprias para banhos.

Leia Mais

Eu já estive lá em setembro de 2004:


Eu e Meu Primo Dudu.


E agora pretendo ir com minha amada esposa Mayra... de moto uhhhhhhuuu

Quando for posto aqui...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pare e pense!!!

“Existem duas formas de conquistar e escravizar uma nação. Uma é pela espada. A outra pela dívida.” John Adams

UOL Economia - 15/03/2010 - Sinal do tempos, clique e analise.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Os limites da guerra

Todos nós crescemos ouvindo e vendo que a Guerra traz à tona o lado mais selvagem do ser humano. Mas será sempre assim? Ao que parece, não. O meu amigo Guilherme me mandou um interessante caso sobre o limite entre a inimizade de nações.

Charlie Brown era piloto americano de um B-17G do 379th BG em Kimbolton na Inglaterra. Seu B-17 estava seriamente danificado, atingido pelos caças inimigos e pela antiaérea. Com a bússola arruinada, ele voava perdido e cada vez mais adentro da Alemanha, ao invés de estar com rumo para sua base inglesa.

Após sobrevoar um aeródromo alemão, um caça Messerschmidt Me 109G foi enviado para abater este B-17.

Quem estava no comando do caça era o alemão Franz Steigler. Ao se aproximar do bombardeiro, não podia crer no que via. Em suas palavras:

“Nunca vi um avião naquele estado. A seção traseira, leme e profundores muito avariados, artilheiros feridos, a proa do quadrimotor danificada e furos por toda fuselagem.”

Embora tivesse o caça armado e carregado, Franz emparelhou seu Me 109 com o B-17 e olhou para o comandante Charlie Brow e este estava apavorado e lutando com os controles para manter o bombardeiro voando. Ciente da desorientação do piloto, Franz acenou que eles girassem 180 graus, escoltando o avião em um rumo seguro para a Inglaterra.

Então Charlie Brown saudou e voltou para sua base. Ao pousar, Franz informou ao CO que abateu o bombardeiro sobre o mar. No “debriefing”, Charlie Brown e sua tripulação informaram o ocorrido, mas foram instruídos para não falar sobre o episódio com ninguém. Após 40 anos, Charlie partiu em busca daquele piloto alemão que o salvou. Depois de longo tempo, ele encontrou Franz.

Ele nunca havia citado o fato, nem em reuniões do pós-guerra. Eles se encontraram nos EUA numa reunião do 379 BG, com a equipe que ainda estava viva porque Franz não disparou suas armas.

Quando perguntaram a Franz por que não derrubou o B-17, ele respondeu:

“Não tive coragem de acabar com a vida daqueles homens que lutavam para viver. Voei ao lado deles. Eles davam tudo de si para chegar são e salvos à sua base, e eu não ia impedi-los de viver. Simplesmente não podia atirar em um inimigo indefeso. Seria o mesmo se eu estivesse num pára-quedas.”


Ambos os pilotos morreram em 2008.

Fonte

segunda-feira, 8 de março de 2010

“Educassão" ....

por Profª Antonia Fr.

É minha gente, é daí pra pior...

A Evolução da Educação.

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..

Leiam relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?


3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de
produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?


4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.

Quanta Saudade!!!

> Pena que haja tanta gente jovem que não fez nem fará esta experiência.. .
>
> Uma saudade !
>
> Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo
> a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
> - Olha o compadre aqui, garoto!
> Cumprimenta a comadre.
> E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos.
> Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.. .
> - Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
>
> A conversa rolava solta na sala.
> Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando- nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
>
> Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha - geralmente uma das filhas – e dizia:
> - Gente, vem aqui pra dentro que o
> café está na mesa.
>
> Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
> Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também.
> Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
>
> Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos... E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida.
>
> Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa..
> A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
>
> O tempo passou e me formei em solidão.
>
> Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail...
> Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
> - Vamos marcar uma saída!... - ninguém quer entrar mais.
>
> Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e
> fantasmas mais assustados que assustadores.
>
> Casas trancadas. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
>
> Que saudade do compadre e da comadre!

quarta-feira, 3 de março de 2010

COMO A IMPRENSA TRABALHA UMA NOTÍCIA



A história de Chapeuzinho Vermelho na imprensa e cada versão.

JORNAL NACIONAL
William Bonner: ' Boa noite.. Uma menina chegou a ser devorada por um
Lobo na noite de ontem... ' .
Fátima Bernardes: ' ... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia
' .

PROGRAMA DA HEBE
(Hebe Camargo): ..... que gracinha gente.. Vocês não vão acreditar,
mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo,
não é mesmo? '

BRASIL URGENTE
Datena: ' ... Onde é que a gente vai parar? Cadê as Autoridades?
Cadê as autoridades? !
A menina ia para a casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público!
Não tem transporte público!
E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!!
Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não. '

REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.

REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos
no caminho.

REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: ' Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu
salvador ' . Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos dos
lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada
e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra
salvar menor de idade carente.

MEIA HORA
Lobo Mal comeu a Chapeuzinho Vermelho (literalmente)

O DIA
Sangue e tragédia na casa da vovó.

O POVO
Lobo mastiga as tripas da chapeuzinho e lenhador destrói tripas do lobo
para retirar a garota (foto ao lado da barriga do lobo com as tripas
pra fora).

REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: Até ser
devorada,eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra
pessoa.

PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado.

SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou verdade?

DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e
sobreviver.