quinta-feira, 30 de abril de 2009

Só podia ser turco

Luiz Fuinha parou o caminhão na frente da loja do turco Ayub e fala pra este:
- Seu Ayub, tem aqui um caminhão de arroz sem nota, o preço é metade,
o siô aceita?

- Claro que Ayub aceita. E vira-se para o filho Caledinho:
- Vai na esquina e se abarecer fiscal vem correndo pra visá Bábai.

Começam a descarga e, alguns minutos depois, aparece Caledinho:
- Bábai!... Fiscal vem vindo!

- Bára tudo e volta carregar - grita Ayub.

Chega o fiscal:
- Venda grande não é seu Ayub?'

- Ôh ôh, melhó venda de ano que Ayub feis...'

- E isso aí tem nota?'

- Ainda num tem nota borquê Ayub está esberando carregar bra ver
quanto mercadoria cabe na caminhón... daí, Ayub tira nota.

- Não pode! A nota fiscal tem de ser emitida antes de carregar.

- Ah!... Antão bára tudo, que Ayub non qué broblema com receita!...
Volta descarregar tudo caminhón e guardar lá dentro do loja!'

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