sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Será o começo do 2012????

Eu não sabia o que era Wikileaks, mas este post sensacional do nossa amigo Gump explica tudo. Será que Julian Assange (39) é o novo anticristo (não sei se tem hífen)

Se até o presente momento você não sabe o que é Wikileaks, a coisa tá mal pro teu lado, meu amigo.


A Wikileaks é um site, fundada por um cara que já foi um hacker. Esse site ficou famoso no mundo todo porque vazou um montão de segredos e documentos comprometedores de governos de varios lugares do mundo.

De acordo com a Wikipedia, o Wikileaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.

O site, administrado por The Sunshine Press, foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhões de documentos. No site, a organização informa ter sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul. Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista, ex-hacker e ciberativista.

O Wikileaks incomoda tanto, mas tanto, que recentemente inúmeras tentativas de calar Julian Assange (39) foram realizadas. Dois notebooks criptografados do cara, foram roubados misteriosamente num vôo vazio de Estocolmo para Berlim, e pessoas ligadas a diversos serviços secretos já consideram que Assange seja hoje “o homem mais perigoso do mundo”. O site já vazou 250.000 documentos de telegramas oficiais de 274 embaixadas de todo o mundo, incluindo o Brasil.

Isso expôs uma série de situações constrangedoras para o corpo diplomático de inúmeros países. Até agora, o estrago não foi tão grande, mas dado o clamor oficial que a Wikileaks já produziu, é perfeitamente compreensível supor que o que muitos governos temem – e fingem que não – são as coisas que Julian Assange garante ter na manga, reservado para o próximo ato.

O cagaço se instalou de modo nunca visto antes na história deste planeta. Isso porque desde sempre, as relações diplomáticas são construídas sobre hipócritas duas-caras num jogo perverso de interesses, onde inimigos se ocultam atrás de sorrisos amarelos, apertos de mão efusivos e tapinhas nas costas, e não raro, genocídios, guerras e decisões que envolvem a vida de milhões de pessoas alheias a esta realidade, são considerados entre taças de champanhe.

Ao expor ao mundo as duas faces das diplomacias mundiais, trazendo coisas que todo mundo desconfiava, mas que ninguém podia provar, vieram à tona, vazamentos como documentos secretos da invasão do Afeganistão (77.000 documentos expostos) e documentos secretos acerca da guerra do Iraque (400.000 documentos expostos), além de picuinhas espinhosas para a diplomacia, como o fato de que os Árabes Sauditas querem acabar com o Irã.

Isso no nosso mundo geopolítico equivale mais ou menos ao Bial deixar a Tv da casa do Big Brother ligada e todo mundo lá dentro descobrir de uma só vez que aquele sujeito que posava de melhor amigo tramava sua caveira pelas costas. O que o Wikileaks fez é basicamente isso, só que numa escala gigante, numa casa do BBB onde não se tem como fugir, e em que alguns dos participantes do jogo possuem bombas nucleares.

Daí que quando somamos uma organização especializada em jogar merda no ventilador, levantar o tapete e mostrar tudo que se varre lá para baixo, com uma pessoa de tendências jornalísticas, anarquistas e até megalomaníacas, como Julian Assange, temos uma receita dramática muito usada em novelas: “A pedra no sapato”.


Sabe o que acontece com o personagem que arruma confusão com todo mundo?

Eu chamo de “efeito Odete Roitman”.

Pois Julian Assange, no alto de seus 39 anos de idade, pai de um filho de um casamento fracassado, não quer nem saber. Investiu-se de um poder e desejo de expor ao mundo a verdadeira face. O lema de X-Files era “A verdade está lá fora”, e Julian Assange, não se fez de rogado e resolveu ser o porteiro que permitirá a todo curioso dar uma espiada “no que tem lá fora”.


Julian Assange

O governo americano, que investiga – e confirma os vazamentos, quer descobrir de qualquer forma um meio legal de processar – e calar – Julian Assange como terrorista.

Os EUA numa reação que chocou o mundo, pressionou a Amazon.com a retirar do ar a Wikileaks. A empresa amarelou bonito e o site realmente saiu do ar. Mas isso durou apenas míseras 5 horas. Logo depois a Wikileaks estava em novo servidor, dessa vez na Suécia, numa empresa que opera num bunker subterrâneo à 30 metros de profundidade e à prova de armas nucleares.

Nas poucas entrevistas que deu, Assange garante que tem boas intenções. E a principal delas é expor ao mundo a verdade que lhes é oculta. Ele afirma categoricamente que tem coisas muito cabeludas para expor ainda. E o que fez até agora é só a ponta do iceberg. Isso tornou o noticiário internacional mais interessante que a série Arquivos X. Assange afirma que seu desejo é que os corruptos expostos sejam punidos, que os governos e corporações sejam desnudados diante de quem os financia: o povo. O discurso é lindo. Mas discurso lindo não torna ninguém eterno, como bem poderiam dizer – se pudessem fazê-lo, o presidente John Kennedy e o líder religioso Martin Luther King.

Provavelmente ele sabe disso e é por esta razão que Assange não tem endereço fixo, troca de celular toda hora, não usa cartão de crédito. Desde semana passada, Assange vinha sendo perseguido pela INTERPOL. A Acusação partiu da justiça da Suécia, que quer ouvi-lo sobre acusações de estupro e assédio sexual.

Assange assumiu que teve relações sexuais com duas mulheres suecas. Mas afirma que foi sexo consensual. Qualquer idiota poderia imaginar que um cara que se coloca na situação dele seria como andar com um alvo pintado nas costas. Teria que ser muito retardado mental para saber disso e ainda estuprar duas mulheres (além de ninja!) sem ser preso.

Assange se entregou e está preso. E não demorou a surgir evidências de que as “estupradas” tinham relação indireta com pessoas ligadas a CIA. fonte

Não demorou o tal “estupro” começou a ser considerado um mero “sexual trap”.


Olha que olhar sensual o da mulher "estuprada"
Confrontada, uma das “vítimas” de Assange, disse que nunca o havia causado de estupro.
Agora o cara que já invadiu o computador do Departamento de Estado dos EUA quando agia como hacker – e foi pego, preso sob 25 acusações, teve que pagar alguns milhões de dólares de multa, já está detido pela INTERPOL, deverá ficar preso na Inglaterra até 14 de dez. Quando seu futuro será definido, talvez por uma extradição para a Suécia, de onde talvez possa ser enviado para os EUA, onde ele estará o que chamamos cientificamente de “F* e mal pago”.
Assange diz que tem tudo planejado para caso “algo de mal” por ventura lhe aconteça. Assange garante que já instruiu pessoas de todo o mundo a gerarem replicas da Wikileaks que irão expor à verdade mesmo que tentem acabar com ele. E planeja liberar um pacote bombástico de informações ao qual ele carinhosamente chama de “juízo final”.
Tão logo o responsável pela Wikileaks foi detido, uma série de ataques de grupos de hackers foi disparado. O banco que supostamente teria bloqueado o dinheiro da Wikileaks sofreu ataques. Os jornais noticiaram com certo estardalhaço que simpatizantes do WikiLeaks aparentemente atacaram os sites do Ministério Público sueco e da MasterCard em retaliação às suas iniciativas contra Julian Assange.
Mas não podemos afirmar isso com toda certeza, uma vez que o jogo dos interesses atingiu proporções cinematográficas nesse caso. Terá a cena hacker mundial comprado a briga de Assange?

Fonte

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