O texto que está logo abaixo é verídico.
Foi divulgado pelo Clube de Dirigentes Lojistas de Carazinho, lá no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma carta escrita por um devedor gaúcho para uma loja onde ele devia umas prestações.
"Prezados Senhores Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias...
Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Não!!!
Todo mês recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois `sortudos' que irão receber o meu rico dinheirinho.
Os outros, paciência. Ficam para o mês seguinte.
Afirmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa vem constando todos os meses da minha caixinha.
Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte.
Finalmente, lhes faço uma advertência:
Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios mensais."
E ponto final, colocou o gaúcho que, além de tudo, escreve com um português de primeira.
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